Perdido...
Arms, 20.03.06
Ando por aí... a vaguear, perdido nos meus sentidos...
Percorro caminhos nunca antes percorridos numa vaga tentativa de encontrar alguém ou alguma coisa. Sinto-me perdido... mas não desesperado por me encontar. Apenas perdido. Devia de estar triste, só ou esquecido mas não, apenas me perco nesta cidade...
Não sei quando perdi o sentimento de solidão, ou como... Talvez me tenha tornado apático. Apenas vejo imagens e pessoas e sons e perco-me, uma vez mais, na amálgama de pessoas e rotinas desta gente. Sinto-me como se tivesse sido retirado do tempo e percorresse paralelo à realidade, observado as suas vindas e idas... as suas corridas frenéticas, as pessoas sempre atrasadas e com pouco tempo para conversar (já ninguém tem tempo para conversar!), as velhotas observando minuciosamente as montras com os seus carrinhos de compras cheias de vegetais e bolinhos e pães, numa eterna saudade de tempos aterafados... enfim.
Vem à memória os meus problemas diários... os que me fazem sentir perdido... as minha vida amorosa... a minha vida social... a minha situação profissional... os trabalhos para entregar na minha faculdade... coisas que fazem diluir a minha alma.
(Por esta altura já nem sei o que quero dizer com tudo isto...)
Só sei que estou perdido mas não me sinto... seja o que for.
Percorro caminhos nunca antes percorridos numa vaga tentativa de encontrar alguém ou alguma coisa. Sinto-me perdido... mas não desesperado por me encontar. Apenas perdido. Devia de estar triste, só ou esquecido mas não, apenas me perco nesta cidade...
Não sei quando perdi o sentimento de solidão, ou como... Talvez me tenha tornado apático. Apenas vejo imagens e pessoas e sons e perco-me, uma vez mais, na amálgama de pessoas e rotinas desta gente. Sinto-me como se tivesse sido retirado do tempo e percorresse paralelo à realidade, observado as suas vindas e idas... as suas corridas frenéticas, as pessoas sempre atrasadas e com pouco tempo para conversar (já ninguém tem tempo para conversar!), as velhotas observando minuciosamente as montras com os seus carrinhos de compras cheias de vegetais e bolinhos e pães, numa eterna saudade de tempos aterafados... enfim.
Vem à memória os meus problemas diários... os que me fazem sentir perdido... as minha vida amorosa... a minha vida social... a minha situação profissional... os trabalhos para entregar na minha faculdade... coisas que fazem diluir a minha alma.
(Por esta altura já nem sei o que quero dizer com tudo isto...)
Só sei que estou perdido mas não me sinto... seja o que for.