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reflectmyself

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O derradeiro poeta (Parte 1)

Arms, 12.04.07
Os teus sonhos destroem-te,
Mas és tu que os convidas
Como se fossem mentiras comuns.
Mal terminas as refeições
Por um amor perdido que seca a tua alma.

Enfureces-te e ruges.

Os primeiros raios do sol matinal
Irrompem essa cortina de problemas.
Tráz pureza à Terra
Com a sua falta de poder,
Rompendo o horizonte intocável,
E deixa marcas nas tuas pernas.

Algo estilhaça atrás de ti
Rasgando a tua mente.

Estás cansado de olhar para nós,
Vivendo eventuais vidas
De paus e pedras
Que nos quebram os ossos.

Cansado,
Estás tão cansado de horas e horas
De pensamentos de meia-noite
Como mentiras despejadas por corpos de térmitas

És o derradeiro poeta.

O derradeiro poeta (Parte 2)

Arms, 12.04.07
Juntas os teus pensamentos
De formigas de fogo sobre cubos de gelo,
Tendo ataques cardíacos de espuma
Nesse quarto negro
Onde o nada carrega o teu nome...

Olhas para as tuas pernas enrugadas
Que pulsam sem que saibas
E impedem que te relaxes,
Roubando a tua felicidade.

Um amor descartado.
Um segredo revelado.

E és ignorado por essas formigas obreiras
Que silenciosamente aliviam a tua dor,
Realizando o teu propósito egoísta.

A tua alma quebra-se
“Não a amavas!”
A tua essência rasga-se
“Acho que a amava”

As palavras já não te tocam.
És o derradeiro poeta.

O derradeiro poeta (Parte 3)

Arms, 12.04.07
Enquanto os santos fogem
Os homens ficam.
Monstros que rasgam os seus peitos.
Olhos brilhantes e bocas infames,
Lidando com a merda em que nos afogamos.

Ficas na tua torre,
Quase consumida pelo tempo,
Banhado em medo e dor,
Onde mentiras se espalham
Pelos que não descansam.

Há muito que abandonaste as tuas pegadas.
Estás cansado da vida.
Estás cansado de olhar por nós.
E, num desejo secreto,
Tu sorris – viveste vidas eventualmente.

Numa esperança de vidros quebrados
Olhas para a rapariga lá do canto,
Que aproveita para escapar através do vento.

E era a manhã da manhã seguinte.
E apenas tinhas esse desejo...
És o derradeiro poeta.

O derradeiro poeta (Parte 4)

Arms, 12.04.07
Na pitada desse quarto escuro,
Onde lembes os bifes da tua vida,
Circula-se uma mentira.
Dita por uma criança inocente.

Não sabes, nem te interessa,
Não queres saber o que pensas,
Pois não existe descanso
Enquanto esse sorriso privado,
Pensas pensamentos nocturnos.
Quem és tu esta semana?

Estás aqui para contar a tua história,
Sentado nú nesse banco banhado de sol.
Seguraste essa lâmina nas tuas mãos durante anos,
Nem sequer lhe limpaste o pó.

É a história da tua fantástica vida.
Poucos agarraram e torceram por ti.
Essa lágrima chora, cai e mancha
Por um amor que uma vez sentiste...

Mas o teu coração não tem lugar por ti.
Porque tu não queres.

Cada palavra tua é uma espada,
Um demónio,
Um anjo,
Um futuro,
Um desejo,
Que corta a tua alma.

E ficas a nadar nesse sangue de porco.
Um fogo gelado nos teus ossos de vidro.

Nunca tiveste que jogar estes jogos
E não queres jogar mais.

Por agora...

Pensar faz-me vomitar a alma

Arms, 12.04.07
Um entrelaçar distante
teceu uma teia cónica que cravei no teu sonho.
De mim para ti.
toca-me-outra-vez-e-juro-que-morres

Quase me senti bem
dando a minha mente a esta forma animal
mas mesmo assim dói
(Os gritos continuam a aumentar)
mostram-me um piscar de felicidade que me faz ficar
no chão dorme a minha carcaça morta
{Fé} ------------------------------ Um lento amanhecer


Enferruja dentro de mim


Caos fui eu, fui eu
Despois calmo



----- fantasia -----
Obcecado em morrer
(isso pode salvar-me)


o coração frio do vazio da minha mente

"vai-te embora
quero-te o mais longe de mim possível"

Dia dos namorados-----esperança congestiva falhada

Glorificado sujo deus como ficção científica

===== és tão bonito =====
===== dói pensar que és bonito =====
===== dói pensar em ti =====

mãos frias à noite
fazes-me chorar assim que te vejo
com os teus suspiros vieram os meus pesadelos
estou a morrer nu e acordado

cinzas/renascer


+assassino+


no meu sonho tu
não sangraste então----------preso
quando te matei..........fui levado para dentro

- metade de mim merece isto (estou quase lá)
- tão perto.....demasiado perto (de Deus)


Tosse
Dissipação

carmim
sereno
paralisado


acho que vi o céu nos teus olhos
espero voltar
antes de morrer
p
o
r
.
d
e
n
t
r
o
.
.
pulmão cheio de sangue
.
.
.
a melhor coisa que te podia dar era a chuva
filosofia {*}
.
.
dos olhos de uma lesma
todas estas mentiras
queixas inúteis
todas as coisas
que odeias
podes enterrá-las
22
o meu martelo vai ser
o mais forte
a minha alma vai ser
a mais pura
não podes matar-me
não podes quebrar-me
ar
estilhaços
estilhaça-me
.
.
segunda pele
rasgando
rompendo
estou lá
:: acho eu ::