Conversas míticas
Ele - Se pudesses ser um animal mitológico, que animal serias?
O outro - Um heterossexual.
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Ele - Se pudesses ser um animal mitológico, que animal serias?
O outro - Um heterossexual.
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Ela - O que achaste dele?
Ele - Achei-o arrogante, com mania de que é engraçadinho. Achei de mau gosto estar sempre a olhar para ti. Não tem conversa. Não me parece que seja muito inteligente. E tem a mania que sabe tudo...
Ela - Ele é o meu namorado.
Ele - Achei-o simpático!
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Ela - Tens namorada?
Ele - Não.
Ela - Boa! Conheço uma rapariga que era ideal para ti... Posso marcar um café com ela.
Ele - Desculpa, mas já sou comprometido!
Ela - Mas acabaste de dizer que não tens namorada!
Ele - Certo.
Ela - Mas como é que isso é possív... ah! - Pausa - Ahhh!!
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Ele - Arms. Falar contigo nunca é uma conversa, é uma experiência cinematográfica.
Eu - Hã?
Ele - Sim. Porque, quando falas, gesticulas muito, fazes caretas e fazes os efeitos sonoros das coisas. É uma experiência cinematográfica.
Eu - É. Vou vender os meus direitos para Hollywood! Quer dizer, no meu caso, para Bollywood!
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Ele - Se queres marcar a diferença no mundo tens que ser activista.
Eu - Eu não quero fazer a diferença no mundo. Quero fazer a diferença na minha vida. Sou um activista de mim próprio.
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Eu - Qual é o som de monstro mais facilmente reconhecível do cinema?
Ele - Só pode ser do lobisomem.
Eu - Não. Chewbaca!
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Eu - Imagina alguém com o sobrenome Falecido...
Ele - Ui! Diria logo... Mas o Sr.Falecido está com óptima cara. E continua activo. Tem algum mecanismo que o mantem vivo?
Eu - Bom, ele provavelmente responderia: Sim, tenho um mecanismo que me mantem vivo. Chama-se pulmões!
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Às vezes sabe bem ter uma conversa absolutamente fútil, limitada à superficialidade do que o nosso mercado tem para oferecer. Claro está que eu refiro-me a estar com um amigo na conversa e andar de olho nas paisagens que passam na rua. E, quando falo de paisagens, falo de pessoas. Mas não é da futilidade da conversa que tive que venho para aqui falar. Até porque não foi a conversa que teve mais interesse, foi a conclusão.
Ao passar um rapaz, nitidamente gay (e nitidamente comprometido), o meu amigo vira-se e diz:
- Vês! Não percebo. Aquele rapaz é feio e está comprometido.
Eu, como é mais do que óbvio, nem me tinha apercebido de nada. Despistado como só eu consigo, perguntei-lhe:
- Como é que sabes que está comprometido?
- Não me digas que nem reparaste na aliança... Passou-te mesmo à frente.
Um àparte. Nós estávamos sentados na rua, nuns degraus, de forma que os nossos olhos estavam pela linha da cintura de muita gente. Ora, uma pessoa a andar tem a mão mais ou menos a meio da sua anca, ou seja, exactamente a meio do meu campo de visão. E continua ele:
- Não percebo! Aquele rapaz não deve nada à beleza e, no entanto, tem alguém. E tu, que até que és giro, nunca encontras alguém.
Ao que respondo:
- Sabes como é. Uns nascem com o cu virado para a Lua. Eu, quando nasci, devo ter nascido a fazer um pirete (apontar o dedo médio) à Lua e ter gritado "Fuck you, bitch!"
- Então e eu que já tive alguns namorados e nunca acertei? O que terei dito?
- Provavelmente algo do género de "Fuck you bitch and let the bitches fuck me!"
Enfim... Nada como conversas com asneiras e risos e superficialidades para alegrar o dia.
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- Quer que ponha?
- Já agora...
...
- Está com dificuldades?
- Uma bocado. Só preciso de alargar um pouco a ponta.
- É?
- Sim, para deslizar melhor.
- Ah, ok.
- Pronto, já consegui pôr.
- Ah. Obrigado!
(Ah... As conversas que se tem com clientes enquanto faço encadernações com baguetes. O problema é que é complicado não me sentir um bocado slutty depois.)
(Note-se que só agora, horas depois, é que me apercebi que uma baguete não tem ponta. Tem borda. Mas, como dizia a Teresa Guilherme, isso não interessa nada!)
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- Doesn't all that bad luck make him depressed?
- Well, no!
- Why not?
- Because he's the gayest man in the world!
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