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Acho que já mudava o header deste blog...
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É curioso como todos dizem que há uma certa paz interior, que há um afirmar de identidade, como se todas as lutas de identidade se cessassem para simplesmente deixar-nos ser apenas nós mesmos... nunca pensei que fosse realmente verdade... mas é. E gosto. E gostava que continuasse... há uma espécie de silent bliss no meio disto tudo que me dá abertura para sonhar e ter fé... curiosamente uma palavra que nunca usei antes... talvez por nunca o ter sentido como sinto agora.
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Eis que chegam os acastanhados, dourados, amarelados e avermelhados... os cheiros refrescados do ar a embaterem com os odores calorentos da terra... o conflito de tons, cheiros e temperaturas... o Outono... e o som das folhas a crepitarem por debaixo dos meus pés enquanto ando pela rua.
As primeiras explosões do frio na minha quente pele exposta... aquele arrepio repentino na espinha... e o prazer de colocar algo quente sobre a pele. O perfume do ar... colocar pela primeira vez o meu cachecol... os raios alourados do Sol que desce para o horizonte... as tardes solarengas de um Sol já tímido... um Sol que já não queima mas que beija com suaves toques de calor... uma sensação de frescura repentina e alívio... um último respirar antes de mergulhar no gélido Inverno.
Os odores das castanhas pela rua... os fumos escuros a elevarem-se para os céus cinzentos... aquela sensação de actividade na rua... como se, no Verão, todos se estivessem a arrastar pelas ruas... como se todos acabassem de vencer a preguiça do Verão... movimento e cor e cheiros e texturas e temperaturas... de todas as estações, o Outono tem mais presença... mais personalidade... mais carácter.
P.S. - Shit! Ando romântico... Penso que está na altura, C. I guess I'm finally really ready for something more real. I guess I'm finally ready for a real relationship. It's sad that I haven't met him yet. Acordei assim, pronto para ser amado. Mas isso agora não interessa nada... Autumn's here!
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Esta coisa de estar de férias dá nisto. Passei a tarde no Jardim da Estrela a desenhar um baralho de cartas. Já tenho dois feitos por mim com ilustrações e pinturas de artistas e decidi aventurar-me na criação de raiz das minhas cartas pessoais. E, enquanto andava a esboçar a fronha do Rei de Copas pensei: quem poderiam ser as figuras se fossem baseadas em figuras da história recente? (Leia-se "recente" como "no último milénio")
Como todos sabemos (ou para quem não sabe) as figuras são baseadas em figuras históricas da seguinte forma:
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Este post vai em sequência ao post O problema de ser solteiro e que foi algo que reparei recentemente. Mais pelo facto de andar mais com os meus colegas de trabalho (todos casados) do que com os meus amigos (que estão de férias). O que me faz pensar no facto de que, eu ter (quase) trinta, ser solteiro e não falar em miúdas fosse motivo de alguma suspeita mas aparentemente não, passa-lhes ao lado. Hmm! Interessante... Enfim, adiante.
Pois é. O problema de ser o último solteiro do grupo é precisamente a pressão. Não sei explicar ao certo mas eles vêm com conversas da mulher, do marido, dos filhos, blábláblá... e, de repente, sai logo o típico
"E tu? Pensas em casar e ter filhos?"
Respondo sempre "Não".
Ficam sempre admirados... adoro as expressões! "Porquê? Devias de pensar nisso, já tens mais que idade!"
"Quando estiver a namorar e já ir com dois ou três anos de relação, penso nisso."
Não sei, parece que há uma pressão qualquer para casar, ter filhos e netos e constituir família. Pá, não faz o meu estilo. Não agora. Mais tarde, se o sentimento surgir, penso nisso. Não percebo pessoas que tentam planear demasiado a vida. Enfim.
Vêm sempre com o: "A vida de casado é porreiro, pá!"
"Claro que é! Não tens um espaço só teu. A televisão toca sempre nas novelas. Quando estás a ver uma série ou a bola a esposa chama sempre. Os miúdos destroem tudo (incluindo a tua sanidade). Os bébés não te deixam dormir. Toda a tua roupa de marca transforma-se em nódoas de marca. Chegas ao trabalho de manhã já cansado. Achar uma boa escola é lixado." Podia continuar...
Não me levem a mal. Penso em casar. Um dia. Não agora. Agora estou solteiro. Além disso, não tenho estabilidade financeira para aventurar-me num casamento. Bolas, nem sequer tenho estabilidade emocional... ou parceiro para todos os efeitos. Podia casar comigo mesmo mas acho que a Igreja iria não achar muita piada a isso mesmo... não é normal e aborrecido.
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Ou, se calhar diria melhor "Apagas-te me do Facebook!!"... Já que está na moda (aparentemente) escrever mal as palavras que levam hífen (entre outras coisas).
Há coisas na vida que não consigo entender. Facebook's e hi5's conta entre um deles. Quer dizer, até que os entendo. O que não entendo é a importância que muitas pessoas dão a estas redes sociais. Tudo bem, serve para conheceres pessoas. Tudo bem, serve para expores a tua vida. Até pode servir para contares demais acerca da tua vida... It's your problem!
O que eu não entendo é que certas pessoas pensam que só se é verdadeiramente um amigo quem o adiciona no Facebook. Tenho amigos que pensam que não sou amigo deles por não tê-los no Facebook. Tenho amigos que pensam que deixei de ser amigo deles por tê-los eliminado do Facebook. Tenho até amigos que pensam que não quero continuar a ser amigo deles por não ter enviado um convite.
Epá... Vamos esclarecer uma coisa: Eu uso o Facebook por causa dos jogos... e dos testes (já todos sabemos que adoro responder a questionários). Nada mais. Não procuro pessoas. Não faço convites. Adiciono pessoas sem sequer saber quem são às vezes. Dá-me jeito para os jogos.
Mas, sinceramente, o Facebook não determina as minhas amizades.
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Toda a gente anda à procura. De alguma coisa. De alguém. Toda a gente. O que torna tudo interessante, no entanto, é saber onde as pessoas se encontram a elas mesmas.
Eu tenho tendência em encontrar-me nos espaços intermédios. Acho que me encontrei uma vez naquele momento em que estamos prestes a acordar. Naquele momento em que não tens a certeza o que é real e o que não é. No entanto há uma falha gravíssima... a pior parte é que tens que acordar sempre.
É aquele sentimento de que a vida simplesmente está a acontecer, a ti. Como se não fizesses realmente parte do que está realmente a acontecer. Estamos constantemente a sonhar realidades alternativas para nós mesmos mas, o que acontece quando a realidade parece mais com um sonho do que qualquer outra coisa? Vês-te a ti mesmo a viver e é como se estivesses impotente. Não consegues fazer nada para mudá-la. E, mesmo sabendo que não estás só neste sentimento, não serve de consolo absolutamente nenhum. Facto é... não sabe bem sonambular pela vida fora.
E há alturas em que olhas para ti e pensas seguir em frente. E tomas o passo e as coisas acontecem. Acontecem simplesmente para que tudo volte exactamente ao mesmo sítio onde estás. Nesse sentimento de sonambolismo...
Todas as pessoas procuram alguém que os acorde. Todas as pessoas procuram algo que as fazem viver. E eu ainda tenho tendência em encontrar-me nos espaços intermédios... ainda tenho ataques de sonambolismo.
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Não preciso de alguém para me sentir feliz. Preciso de alguém para me sentir homem e vivo. Para ser feliz eu basto-me. Mas preciso de alguém que me faça sentir homem. Que me faça sentir desejado. Isso apenas complementa a minha felicidade.
São perspectivas.
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Adorava que chuvesse.
Na chuva, toda a gente é uma alma perdida. Toda a gente tem um motivo para agir de forma profunda e existencial e poética, com o som das gotículas da chuva a embaterem contra o vidro, afogando o sentido de existência de cada um... e a escuridão do dia onde tudo perde o brilho e ganha uma capa de névoa como uma folha fina de algodão... ficando num estado latente de sono e sensação de se estar disperso.
Adorava que chuvesse. Mas é o meio do Verão. Está calor e húmido e sufocante e os cantos dos grilos invadem o ar, mas ninguém parece notar porque todos ficam à espera do amanhã. De um amanhã que nunca chega... nem dá sinais. As mesmas pessoas que se afogam na chuva, torrando ao sol.
E eu não estou com disposição. Quero uma desculpa, uma explicação que justifique o motivo pela qual o tempo se move tão depressa e eu continuo preso neste mesmo local, esperando por uma eventualidade, porque 'eventualmente' é a única promessa que tenho. A razão para manter as coisas desta forma, da forma com que sempre esteve. Da forma que nunca pedi ser.
Continuo com esperanças. Desejando que os números do relógio mudem, com um olhar perdido, sabendo que isto é a única coisa que posso fazer. Sabendo que estes pensamentos esparançosos nunca me levaram a lado nenhum excepto em sonhos, secretamente desejando que exista realmente algo mágico naquele esguicho que a água da fonte fez quando lhe atirei a moeda.
Todos poderão viver nos seus mundos. Eu continuo a viver no meu. Mas seria muito mais fácil fingir que tudo está bem se eu não estivesse à espera de chuva.
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A solidão e a felicidade andam de mãos juntas. Ouvi dizer. São sentimentos que se entrelaçam. Sentir-se só é um estado de espírito individual, que não se compartilha. É tão único e pessoal e, por mais que convivamos com as pessoas e partilhamos sentimentos e afectos, não se compartilham sensações porque cada um de nós sente de forma diferente e vive as suas percepções em tempos distintos. E como seria possível quantificar e dimensionar uma sensação? Qual será o tempo da felicidade? Um segundo? Um minuto? E qual seria o peso da solidão? Um quilo? O que escrevo é um divagação não uma afirmação. Às vezes assusto-me por estar só, e não faço referência à falta de companhia de pessoas, falo aqui da falta da companhia das pessoas especiais com as quais compartilho, de facto, algo. Talvez um sentimento. São inúmeras as vezes que estamos no meio de uma multidão e nos sentimos sós. Talvez sentimos-nos sós quando não compartilhamos sonhos e objectivos, quando os nossos sonhos e planos não incluem uma pessoa para além de nós. Há quem diga que a felicidade está dentro de nós e eu penso que somos realmente senhores e senhoras das nossas vidas porque são as nossas decisões que o regem. Somos nós, a essência e a ausência de tudo o que há em nós. Somos tanto que muitas vezes questionamos tanto poder. E maior parte das vezes perdemos-nos diante de tanto potencial, tanta responsabilidade e tanta possibilidade como gestores das nossas vidas. Das nossas liberdades.
Podem estar-se a perguntar o que tem este texto todo a haver com solidão. Devem existir estudos e teorias científicas a respeito, mas apenas quero, de uma forma bastante estranha, dizer o que sinto neste momento. E talvez esta seja uma forma de compartilhar este sentimento, de forma a não me sentir tão só. Também sei que no fim só seremos nós, cada um de nós. E não estou com vontade de falar, conversar, por isso escrevo. Apenas para passar disso à mera interpretação ou percepção do que poderá ser um sentimento, uma sensação de cada um de nós.
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