Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

reflectmyself

reflectmyself

A noite devora

Arms, 07.04.08
Ela chega faminta,
a noite que me devora.
Roubando alma de mim.
A minha vida,
a minha esperança,
a minha inocência.

Basta-me olhar uma vez para os seus olhos,
aquela luz que está para além do alcance.
Oferecendo esperanças de meias mentiras.
As promessas de algo por nascer.
Como o toque de uma voz suave sobre as minhas ancas.
Formigueiros de sonhos,
que se vão alimentando e crescendo.

Até ao dia em que a noite chega faminta,
os devora e abandona-me aqui,
sobre esta cama, para sofrer sozinho.

- in, Pecados de mim.

Icarus

Arms, 15.01.08
(Este poema surgiu-me ao ouvir a música "Rain One", do Cirque du Soleil)

As oceans collide
(Feelings flowing into you,
through you, from you)
From the moon and across the sun
Hold on to your breathe
Poring rain and moonlight

Silence of the sound
And the color of the mind
And sound of the fall
And the fall from the light.

Falling...

Beware the sinking
you melt into the night
with nothing but space
and your soul can take flight.

When you feel bright
you feel down.

Color of the sound.
Silence of the mind.
And the sound comes apart
and the fall in the night.

Falling
as you melt into the night.

Luar (nível 4) - Tons de azul

Arms, 07.01.08
A gota de suor que desliza pelo teu pescoço
e o teu respirar ofegante.
Fecha os teus olhos de azul profundo.
E jogamos às escondidas com os nosso dedos,
movendo lentamente,
como uma música subaquática.
A tua beleza adormecida em pequenos suspiros,
murmúrios. Visão embaciada. Calor.
Humidade (em excesso).
Os meus dedos contornam o teu umbigo,
brincando e troçando,
para que saibas o que sinto por ti.

E os teus beijos tatuados na minha pele
e o teu sorriso gravado na minha alma.

Pensar faz-me vomitar a alma

Arms, 12.04.07
Um entrelaçar distante
teceu uma teia cónica que cravei no teu sonho.
De mim para ti.
toca-me-outra-vez-e-juro-que-morres

Quase me senti bem
dando a minha mente a esta forma animal
mas mesmo assim dói
(Os gritos continuam a aumentar)
mostram-me um piscar de felicidade que me faz ficar
no chão dorme a minha carcaça morta
{Fé} ------------------------------ Um lento amanhecer


Enferruja dentro de mim


Caos fui eu, fui eu
Despois calmo



----- fantasia -----
Obcecado em morrer
(isso pode salvar-me)


o coração frio do vazio da minha mente

"vai-te embora
quero-te o mais longe de mim possível"

Dia dos namorados-----esperança congestiva falhada

Glorificado sujo deus como ficção científica

===== és tão bonito =====
===== dói pensar que és bonito =====
===== dói pensar em ti =====

mãos frias à noite
fazes-me chorar assim que te vejo
com os teus suspiros vieram os meus pesadelos
estou a morrer nu e acordado

cinzas/renascer


+assassino+


no meu sonho tu
não sangraste então----------preso
quando te matei..........fui levado para dentro

- metade de mim merece isto (estou quase lá)
- tão perto.....demasiado perto (de Deus)


Tosse
Dissipação

carmim
sereno
paralisado


acho que vi o céu nos teus olhos
espero voltar
antes de morrer
p
o
r
.
d
e
n
t
r
o
.
.
pulmão cheio de sangue
.
.
.
a melhor coisa que te podia dar era a chuva
filosofia {*}
.
.
dos olhos de uma lesma
todas estas mentiras
queixas inúteis
todas as coisas
que odeias
podes enterrá-las
22
o meu martelo vai ser
o mais forte
a minha alma vai ser
a mais pura
não podes matar-me
não podes quebrar-me
ar
estilhaços
estilhaça-me
.
.
segunda pele
rasgando
rompendo
estou lá
:: acho eu ::

Música

Arms, 29.05.06
(Poema escrito a 27 de Fevereiro de 1998.)

A estática que sai do rádio embala a minha calma.

Consigo ouvi-la baixinho, murmurante, no fundo
Enquanto eu canto calado.

Os meus pulsos respiram pela primeira vez,
e eu fito, hipnótico, o tecto.

O que é aquilo na minha mão?
Consigo sentir a sua forma
mas é difícil distingui-lo entre paz e morte.

Como pude fazer isto?

Rebuçado

Arms, 10.03.06
É tudo o que quero de ti.

As tuas mentiras
a tua pele
a tua carne.

Sinto-me enganado.
Como se isso valesse a pena.

Corrtando as minhas angélicas cicatrizes
para dar vida à minha cinzenta, atordoada, pele morta.

Oh! Que doce que é!

O meu reino

Arms, 10.03.06

Entra no meu reino.


Fecha os teus olhos
e vê o que eu sinto.



Corta esse vazio com uma faca
e sente o meu desespero,
o meu verdadeiro tesouro...



Anjo por detrás de uma máscara.

O que importa?

Arms, 28.02.06
E, se ninguém te amar?
E, se ninguém te quer?
Queres amar, mas só consegues odiar.
Queres sentir, mas só consegues vegetar.

E aquele sentimento fétido corrompe a tua alma,
e o teu coração torce e morre
em cicatrizes que te correm pela cara.

E não consegues amar
e não consegues querer

E, bem lá no fundo,
O que é que isso importa?

Armindo - 2003

Os meus lábios

Arms, 28.02.06
Os meus lábios viajam
pelos vales sedosos
da tua deliciosa pele.

Os meus dedos traçam
as curvas suaves
da tua elasticidade.

Os meus ouvidos seguem
o refrão repetido
da tua respiração.

Estou preso
na perfeição
que és tu.

O que eu escrevi
não foi
O que tu leste.

Armindo - 2003