Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

reflectmyself

reflectmyself

Gift Trap

Arms, 28.02.09
Gift TRAP é um jogo de tabuleiro em que o objectivo é dar e receber prendas. Parece fácil, mas não é. O objectivo do jogo é dar a prenda certa à pessoa certa e receber da maioria dos jogadores a prenda que mais queres. Parece relativamente simples. E se disser que só podes oferecer um prenda por pessoa e não podes repetir prendas oferecidas? A verdade é que este jogo é divertido e suscitas imensas conversas animadas que geralmente começam com expressões como "Achas que tenho cara de quem iria gostar de um par de bisnagas?".

Uma pequena pérola para um coleccionador de jogos como eu. A melhor parte é terem-me oferecido este jogo ainda hoje como prenda de aniversário atrasada - digamos que quase uns seis meses depois!

Ah, a vida às vezes tem destas pequenas surpresas!

nove coisas sobre mim, sendo que três são mentira!

Arms, 27.02.09
Fui desafiado a responder a este desafio pelo bloguista Daniel Silva, do blog Sair das Palavras. Supostamente tenho que dizer nove coisas sobre mim mesmo, sendo que três dessas mesmas coisas são mentira. Levei este tempo todo por responder porque não conseguia compreender o objectivo do desafio. Se bem que deduzo que o objectivo do desafio é que os leitores descubram as mentiras porque, de outra forma, que propósito teria o desafio se as pessoas que o lessem não me conhecessem. Não saberiam onde estariam as mentiras... Enfim, isto sou eu a divagar. Por isso, sem mais demoras, aqui está a lista de nove coisas sobre mim:

- Gosto de passar imenso tempo sozinho a ler, escrever ou desenhar.
- Não gosto de pipocas.
- Adoro discotecas e estou sempre a dançar.
- Sou desarrumado mas limpo.
- Quando estou de folga sou a preguiça em pessoa.
- Detesto o Verão.
- Apesar de preferir o contrário, sou mais parecido com o meu pai do que com a minha mãe.
- Adorava ter filhos um dia.
- Sou mais tímido do que faço parecer.

Bem, esta até que é fácil. Quem me conhece minimamente topa logo as mentiras. LOL.

Rumos

Arms, 27.02.09
Estar perdido. Aliás, como já tem vindo a ser o "pão nosso de cada dia"... A verdade é que, embora para alguns possa parecer deprimente ou angustiante, estar perdido na vida não é necessariamente negativo. Se bem que nunca fui pessoa de ver as coisas como essencialmente positivo ou negativo - até as coisas boas podem dar resultados negativos. Enfim, seja como for, estou já a divagar.

Este mês vai ser um grande mês para mim porque irei traçar mais um caminho. Um novo caminho, uma nova etapa na vida. Irei mudar de casa para morar sozinho. Apesar de, infelizmente, não ser em casa própria - até porque não tenho propriamente posses para tal - a mudança será bem-vinda. Já tinha vindo a sentir há já algum tempo a necessidade de traçar novos caminhos na minha vida e um dos aspectos mais importantes foi, sem dúvida, o de criar ninho para mim mesmo. De ter um canto no mundo pelo qual possa dizer que é meu. 

Tenho andado desparecido deste meu espaço por causa disso mesmo. Andar ocupado com caixas, mudanças de moradas e, o mais importante, muito soul-searching. Às vezes até demais! E, apesar das minhas frustrações, do sentido de não-realização pessoal e profissional, posso até dizer que até que estou bem. Que, apesar das dificuldades diárias, dos falhanços e das perdas, sinto que tudo valeu a pena. Bom, nem que seja para eu dar valor àquilo que vou obtendo dia após dia. É, como dizem, "como as moedas. Tem dois lados. O segredo é saber olhar para ambos e não apenas para uma face".

Portanto, enquanto as mudanças decorrem em meu redor - e, consequentemente, dentro de mim - este meu canto andará a tender para o parado. Mas "life goes on" e cá vos espero depois desta fase.

Já vos aconteceu...?

Arms, 19.02.09
Já vos aconteceu começar a escrever um post e, quando estavam quase a terminar, desistiram porque aquilo que estava escrito já deixou de perder sentido e propósito?

Pois... Comecei este...

Coisas de Metro

Arms, 16.02.09
Entro na carruagem, com uma pedrada de sono tal que adormeço durante uns poucos minutos. Quando acordo está uma senhora à minha frente, de costas para mim. Achei a senhora muito estranha: tinha um corte de cabelo pouco usual - para não dizer feio como tudo - e vestia um casaco que era feito do mesmo tecido - pelo menos ao olhar - que as cadeiras do metro. Era igualzinho: o mesmo padrão e a mesma cor. Provavelmente até foi fabricado no mesmo local e os fios do tecido terem todos os mesmos nós. Nem sei. Só sei que a senhora era muito estranha.

Quando chego a uma das paragens do metro - nem sei se era em Picoas ou no Marquês de Pombal - a senhora levanta-se e dirige-se para a porta. E é aí que me apercebo que a senhora nem era estranha. Até porque nem era uma senhora, era um senhor. Se bem que feio como tudo também.

E fiquei com aquela sensação estranha que se tem quando a realidade é mais surreal que a ficção.

Pág. 1/2